A maneira como as organizações e empresas se relacionam com a comunidade evoluiu ao longo do tempo. Neste post, contamos como integrar a sustentabilidade ao negócio, melhorando a qualidade de vida da comunidade.
O paradigma empresarial tradicional nasceu com a revolução industrial, onde se pretendia principalmente maximizar a rentabilidade sem assumir a responsabilidade pelos impactos sociais e ambientais que a sua atividade poderia gerar.
As empresas se organizavam mecanicamente e o ser humano era considerado um recurso na sua cadeia de valor.
A chegada da globalização, o desenvolvimento da consciência ecológica, as maiores demandas dos usuários e as novas tecnologias, foram alguns dos fatores que levaram as empresas a dar cada vez mais importância aos impactos socioambientais que as suas atividades industriais e comerciais geravam.
Nessa evolução, a RSE (Responsabilidade Social Corporativa) representou o conjunto de ações por meio das quais as organizações se relacionam com a comunidade para gerar um impacto social positivo.
A RSE estava voltada para a filantropia, ou seja, para iniciativas e ações isoladas que buscavam gerar impactos sociais positivos em sua comunidade, embora desconectadas dos seus negócios. Especificamente, iniciativas que não poderiam ser sustentáveis e escaláveis para gerar um impacto ainda maior.
Nas últimas décadas, a partir de uma abordagem sistêmica, o papel das empresas para um desenvolvimento sustentável integral começou a ser profundamente repensado.
Em particular, na última década, o conceito de sustentabilidade começou a emergir como uma resposta potencial aos desafios globais emergentes e urgentes relacionados com: meio ambiente, tecnologia, economia, sociedade e bem-estar geral.
A Agenda ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) das Nações Unidas foi um grande marco que nos convidou a refletir sobre a interdependência e a responsabilidade de todos os atores da sociedade para um desenvolvimento sustentável integral.
Na última década, começou a nascer um novo paradigma empresarial de Triplo Impacto, que procura redefinir a sensação de sucesso do setor privado; onde o sucesso deixa de ser medido apenas pelo resultado econômico, e passa a ser medido também por um impacto ambiental e/ou social positivo.
Essas empresas buscam maximizar um propósito superior e usam a força do mercado como um meio de escalar e não como seu fim último. Além disso, adotam os mais elevados padrões de práticas ambientais, sociais e de governança: por isso, tendem a ser muito mais resilientes durante as crises, algo que ficou demonstrado na crise de 2008 e já se observa nos desafios atuais.
Esse novo paradigma traz várias mudanças na forma como entendemos que as empresas devem funcionar. Do ponto de vista do impacto social, a forma como o setor privado vai interagir com a comunidade está evoluindo, então a RSE passa para o ISE (Investimento Social Estratégico).
A partir desse novo contexto, entende-se que o relacionamento com a comunidade deixa de ter um foco filantrópico, para ter um foco central e estratégico para o negócio, alinhado ao propósito da empresa.
Isso implica que as ações que vamos desenvolver serão uma forma de crescimento para a organização. Por ter um impacto positivo do ponto de vista econômico, cria-se um ciclo virtuoso, pois permite que as ações sejam mais escalonáveis e tenham um impacto ainda maior. Com a filantropia, as ações acabavam sendo mais isoladas.
Alinhados ao nosso objetivo de transição para uma organização de Triplo Impacto, criamos na Barbieri a área de Investimento Social Estratégico. A partir desta nova área procuramos delinear a estratégia de relacionamento com a comunidade, entendendo-a como áreas acadêmicas, associações profissionais, ONGs, entidades públicas, etc.
Para definir as linhas de trabalho, a área foi dividida em 3 eixos:
Democratização do habitat
O objetivo é responder aos grandes desafios habitacionais e promover o sistema construtivo Steel Frame, principalmente em comunidades que se encontram em situação de vulnerabilidade. Neste eixo, trabalharemos tanto com projetos de Infraestrutura Comunitária (Centros Comunitários, escolas, etc.) quanto com o desenvolvimento de propostas de Moradias Acessíveis. Dessa forma, poderemos posicionar o Steel Frame como uma alternativa para solucionar o problema do déficit habitacional, e promovê-lo em setores que não atinge hoje.
Conhecimento
Buscamos posicionar o Steel Frame como um sistema construtivo sustentável, ampliando seu conhecimento. A forma de implementá-lo é a divulgação por meio de palestras, a qualificação profissional por meio de cursos teóricos e a geração de empregabilidade por meio da formação prática com perspectiva de gênero.
Contribuições para a comunidade
Assumimos a responsabilidade de sermos atores sociais no meio geográfico em que estamos inseridos, através de iniciativas e ações, respondendo à situação específica que a população possa estar atravessando.
Para saber mais sobre o sistema visite o site, o blog ou entre em contato conosco. O diálogo constante com os nossos clientes e usuários nos permite obter informação valiosa sobre o que cada um precisa para continuar crescendo.
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